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Novo momento: Priscila vive sonho de defender o Brasil no Mundial Sub-20

A vida de uma atleta costuma começar muito cedo. Por um sonho no futebol, muitas meninas deixam a casa dos pais muito novas. Longe da família, começam a construir a carreira da base ao profissional. Para Priscila, atacante da Seleção Feminina Sub-20, no entanto, tudo aconteceu mais rápido que o esperado. 

Aos 15 anos, deixou a casa do pais em Natal, no Rio Grande do Norte, para atuar em Santa Catarina em uma das equipes mais tradicionais do futsal, o Barateiro Futsal. Em um ano no clube, percebeu que o campo lhe chamava mais atenção. Após testes em times do Brasil, foi no Internacional que recebeu a primeira oportunidade. Na primeira temporada em 2021, atuou por quatro jogos no Gaúchão e marcou seis gols, foi o suficiente para assinar o primeiro contrato com o clube e atuar na base e no profissional do Colorado.

“Quando me mudei para Santa Catarina, comecei a jogar no Barateiro Futsal, mas com o tempo eu vi que não ia crescer ali, não queria mais. Então, decidi fazer teste no campo. Fiz na Ferroviária e não deu certo, cinco dia depois fui para o Internacional, passei cinco dias no clube e recebi o resultado que iria ficar. Essa mudança foi tão rápida que eu nem passei muito tempo na base, já comecei a treinar com a equipe profissional e já assinei o meu primeiro contrato”, conta Priscila. 

A passagem pelo campo começou de forma relâmpago. Um ano após migrar do futsal para o futebol, Priscila ganhou a primeira oportunidade na Seleção Feminina Sub-20. A atacante participou das duas últimas convocações antes da disputa da Copa do Mundo Feminina Sub-20. Oportunidades que agarrou e não soltou mais, na lista final, lá estava ela entre as 21 convocadas para o Mundial.

“A convocação foi uma coisa muito rápida na minha vida. Estou muito feliz de estar aqui e representar o meu país. Eu passei por apenas duas convocações que foram incríveis, não esperava isso acontecer tão rápido, mas por outro lado, eu trabalhei muito e vim conquistando o meu espaço, almejei muito estar aqui na Seleção, como todo mundo deseja”, confessa.

Priscila fez sua estreia pela Canarinho no amistoso contra a Nova Zelândia, no período preparatório da equipe na Costa Rica. Diante da Espanha, na primeira rodada do Grupo A, foi titular e ganhou seus primeiros 45 minutos na competição. A atacante sabe que o grupo tem suas dificuldades, mas desde de criança aprendeu a trabalhar duro pelos seus objetivos.

“Não somos uma das seleções favoritas, mas na partida a gente conseguiu mostrar a nossa força. Fizemos um ótimo jogo, infelizmente veio o empate, mas acho que estamos no caminho. Estamos indo bem e treinando com confiança. Isso é Brasil! Agora é trabalhar, mudar a chavinha e vamos em busca do título”, finaliza.