Mais de 19 mil estudantes da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), podem ser afetados pelo decreto com a redução de 25% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no Brasil, que afeta a competitividade da Zona Franca de Manaus.
Isso pode acontecer porque a UEA recebe 1% do faturamento do Polo Industrial de Manaus (PIM), o que resulta, anualmente, em torno de R$400 milhões para a Universidade. Essa receita possibilita que se invista em ensino, pesquisa e extensão, criando capital.
A perda do faturamento na ZFM afetará diretamente a universidade, que depende do recurso para qualificar mão de obra. A informação foi dada pelo senador do Amazonas, Omar Aziz.
A instituição teme que a queda de faturamento da ZFM acabe atrapalhando os investimentos ao ensino. Segundo o reitor da UEA, André Zogahib, os financiamentos universitários devem ser fortemente afetados.
Na semana passada, o Governo Federal publicou uma edição extra do decreto. Segundo o documento, a aprovação da tabela do IPI entra em vigor a partir do dia 1 de maio.
O Governo do Amazonas afirmou, na semana passada, que entraria com uma ação direta de inconstitucionalidade no STF para revogar o decreto do IPI que não excepcionaliza os produtos da Zona Franca de Manaus.