Tenório Telles recepciona estudantes da rede pública na 2ª Mostra de Arte Indígena de Manaus

Duas turmas do ensino fundamental, da escola municipal Professora Antônia Pereira da Silva e da escola estadual Liberalina Weill, localizadas nos bairros Santa Etelvina e Santo Antônio, respectivamente, visitaram a 2ª Mostra de Arte Indígena de Manaus, em exposição até o dia 31, e que encerra as comemorações da prefeitura pelos 353 anos da cidade.

A exposição acontece no Palácio Rio Branco, avenida 7 de Setembro, praça Dom Pedro II, no Centro, organizada  pelo Conselho Municipal de Cultura (Concultura) e Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult).

O presidente do Concultura, Tenório Telles, recepcionou os alunos e apresentou o acervo em exposição às turmas, comentando sobre a importância pedagógica da atividade extraclasse. “Essa exposição tem uma importância preciosa para a formação social e acadêmica desses jovens. Eles estão conhecendo os traços culturais e antropológicos dos povos originários que estão no presente e estarão no futuro de nossa sociedade”, explicou. Na explanação aos alunos, ele chamou atenção para as características de forma e conteúdo expressas em cada obra.

A professora da escola Liberalina Weill, Raíra Neves, do 7º ano, destacou o entusiasmo que os alunos estavam por visitar tão importante e original mostra, eles que, durante a semana do aniversário de Manaus, participaram dos jogos indígenas. “A visita veio a ser um belo complemento, na hora certa, como uma oportunidade de aprendizagem fora da escola”, disse.

A professora de língua portuguesa da escola Antônia Pereira da Silva, Emannuella Costa, ressaltou que a mostra faz com que os alunos valorizem a cultura amazonense. “Mostras como essa abrem a mente deles para que conheçam sua verdadeira história e tenham orgulho do que eles são, do povo e da cultura”, comentou.

A aluna da escola Liberalina Weill, Bruna Freitas, 15, 9º ano, disse que o bom da visita é poder entender mais sobre a cultura e a história da cidade, Estado, e adquirir muitos conhecimentos contidos nas artes. “Os meus traços do rosto, cor da pele, cabelos, e nas pessoas pelas ruas, a maioria tem características indígenas”, afirmou.

A mostra indígena fica aberta ao público até o final do mês de outubro, dia 31, no Palácio Rio Branco, em frente a praça Dom Pedro II, que desde 2021, foi oficialmente reconhecida como Memorial da Aldeia Indígena de Manaus, por abrigar em seu subsolo um cemitério indígena do período pré-colombiano.

Da Assessoria