Um surto de gripe no Amazonas causou a morte de 64 pessoas no mês de novembro deste ano, de acordo com dados da Fundação de Vigilância em Saúde. Também foram notificados mais de 500 casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves no mês passado, ocasionado pelo período de inverno amazônico.
Os infectados foram identificados em 27 municípios do Amazonas, sendo 63% em Manaus, 34% no interior, e 3% notificados, mas residentes em outros estados brasileiros. Mais da metade dos pacientes corresponde a homens com idade entre 20 e 59 anos, seguidos da faixa etária de idosos.
A maioria dos casos identificados são do vírus da influenza A (H3N2), que não era registrado há dois anos no estado. Além disso, outros vírus foram detectados, como o adenovírus, bocavírus, metapneumovírus, parainfluenza 1, parainfluenza 2, rinovírus e vírus sincicial respiratório (VSR).
Nessa sexta-feira (10), um comunicado de alerta à rede de saúde e de recomendação de prevenção da população contra a gripe, foi emitido pela Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas e a Fundação de Vigilância em Saúde.
A SES e FVS, reforçam ao serviço de saúde que seja assegurado acesso ao Tamiflu, retroviral usado para tratamento dos casos internados e com prescrição médica de acordo com o protocolo, estabelecendo os locais de acesso ao medicamento mediante prescrição.
Além disso, os órgãos recomendam a adoção de medidas comprovadamente eficazes na redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias.
As orientações são as mesmas para evitar a Covid-19: lavar as mãos, uso do álcool em gel, cobrir nariz e boca ao espirrar, evitar tocar nos olhos, nariz e boca, distanciamento social, entre outros.
Da redação