A vitória da Seleção Feminina sub-17 por 1 a 0 sobre o Marrocos foi comemorada pela técnica Simone Jatobá. Com a experiência de ter disputado duas Copas do Mundo e duas Olimpíadas como atleta, a agora treinadora ressaltou as dificuldades da estreia na terça-feira (11), em Bubanesvar, e projetou que o time brasileiro vai crescer na sequência da Copa do Mundo Feminina sub-17 FIFA Índia.
“O primeiro jogo ele sempre é muito difícil. Não pelo adversário, mas por nós mesmos. É uma ansiedade, todas estão em sua primeira Copa do Mundo. Isso trazendo muita ansiedade, euforia. O primeiro jogo é sempre difícil. É saber controlar. Depois que o jogo começa, o time começa a relaxar um pouco mais e aí sim começa fluir. Acredito que as coisas vão melhorar a partir do segundo”.
A classificação brasileira para a Copa do Mundo veio por conta do título Sul-Americano em março, quando o time teve grande participação, com sete vitórias em sete jogos, 33 gols marcados e nenhum sofrido. O desempenho no torneio é um dos parâmetros da treinadora sobre o desempenho da equipe e também uma das inspirações de que o time pode crescer na competição.
“A lição é sempre a mesma. A gente sempre tem mais a trabalhar. Nós não tivemos as convocações necessárias e isso realmente pesou porque a gente perdeu aquela equipe que estava muito alinhada no setor defensivo, meio campo e ofensivo. Mas isso é tempo, tempo juntas. Agora a gente precisa correr atrás disso”, explicou.
O próximo jogo da Seleção Feminina sub-17 será contra os Estados Unidos, que venceram a Índia por 8 a 0 nesta terça-feira. O time norte-americano é visto como o principal adversário do Brasil e o confronto deve definir quem terminará em primeiro no grupo.
Sobre o duelo marcado para a próxima sexta-feira (14), às 8 horas, em Bubanesvar, na Índia, Simone Jatobá elogiou o rival, mas alertou sobre o fator surpresa em competições como a Copa do Mundo.
“Os Estados Unidos têm uma tradição muito grande. Tudo que eles participam, eles sempre chegam com uma força muito grande. O futebol feminino deles tem tradição. Eles investem muito na base. Então, obviamente, vai ser um grande jogo e muito difícil”.