Comparando dados registrados pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), o Amazonas registrou, em setembro, a menor quantidade de casos e mortes por Covid-19 desde março de 2020, mês de registro do primeiro caso da doença no estado. Autoridades de saúde do Governo do Estado reforçam a vacinação como o principal fator que provocou a queda nos indicadores.
Conforme dados da FVS-RCP, a progressão de casos de Covid-19 e óbitos iniciou em abril de 2020. Na ocasião, os registros apontaram 5.080 novos casos e 1.010 mortes, subindo no mês seguinte, com 36.123 novos casos e 1.508 óbitos. Os indicadores declinaram até agosto do ano passado, porém voltaram a aumentar, tendo o pico da doença em janeiro deste ano quando, somente em um mês, 66.381 casos foram registrados, resultando em 3.586 mortes.
Desde o início da campanha de vacinação no Amazonas, no dia 18 de janeiro deste ano, os indicadores seguem em queda constante. Em setembro, foram registrados 2.154 novos casos e 28 mortes pela Covid-19, números que para o secretário de Saúde do Amazonas, Anoar Samad, mostram que a vacinação é a melhor arma contra a doença.
“Ano passado, nessa época, não se falava tanto em variantes, em mutações e este ano já falamos demais disso e, mesmo assim, os casos reduziram. Casos confirmados, hospitalização e óbitos reduziram cerca de 90%. Qual é a variável que não tínhamos ano passado e temos este ano? A vacina. O Governo do Amazonas realizou, com esse mutirão de hoje, 21 mutirões de vacinação. Nós já aplicamos 4 milhões de doses, então, ninguém está inventando nada. É a vacina que está reduzindo os óbitos. É a vacina que está reduzindo os números de internações”, afirmou Anoar Samad.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, também falou sobre a vacinação no combate à doença. Para ela, a população deve continuar buscando os postos de saúde e mantendo as doses em dia, além de seguir os protocolos de segurança como uso de máscara, distanciamento social e uso de álcool em gel.
“Então esse sucesso, essa diminuição de casos, de hospitalizações, é em decorrência simplesmente do avançar da vacinação no nosso estado. Nós estamos com a cobertura de 71% (primeira dose), de segunda dose em torno de 50% já. A turma tem que vacinar para manter esses números e assim vencer essa pandemia”, enfatizou Tatyana Amorim.