Parlamentar reforça que governos estadual e federal já atenderam todas as regras do Ministério do Meio Ambiente, com a criação de um cinturão verde de 28 unidades de conservação ao longo de mais de 800 quilômetro
O senador Plínio Valério (PSDB-AM) alertou, nesta terça-feira (23), que o ativismo ambiental contra a recuperação da BR-319 não se sustenta, porque a estrada já está protegida por um cinturão verde de 28 Unidades de Conservação já criadas pelo governo federal e do Amazonas. Plínio cobra que o Ministério dos Transportes agilize o início das obras independentemente do resultado dos estudos do grupo de trabalho (GT) criado pelo governo federal, com representantes do Ministério do Meio Ambiente e outros órgãos ambientais. O relatório do grupo de trabalho já deveria ter sido divulgado há meses, mas os ambientalistas do MMA estão novamente bloqueando sua divulgação.
O senador Plínio diz que lutar pela BR-319 para ele é um dever de casa, que tem que ficar alerta o tempo todo, insistindo e mostrando as mentiras e a hipocrisias que permeiam o assunto BR-319 quando falam que há risco ambiental. As Unidades de Conservação (UCs) estão situadas ao longo da extensão dos 875 quilômetros da BR entre os rios Purus e Madeira e abrangem os municípios de Camutama, Humaitá, Lábrea e Manicoré e Porto Velho. São 28 Unidades de Conservação.
“Isso é suficiente para essa proteção. Então o que dizem é balela. Mas como mentem muito e detêm o poder da narrativa, cabe a nós, do Amazonas, ficar aqui desmentindo essas hipocrisias. E a gente tem que dizer: Olha, já chega de reserva, porque reserva não traz renda para a população, não traz sustento para todos nós. De acordo com as normas do Ministério do Meio Ambiente a gente já cumpriu tudo”, cobra Plínio.
Ele diz que os amazonenses podem acreditar que ele vai continuar lutando pela BR-319, porque ela é a única ligação rodoviária de Manaus com o resto do Brasil.
“A gente precisa provar que é brasileiro. E a BR-319 já é protegida. Existe uma barreira verde já interposta pelos governos estadual e federal faz tempo, criaram reservas imensas que hoje protegem a estrada. Portanto, não há mais motivos para o atraso do Ministério dos Transportes na recuperação da estrada vital para os amazonenses”, disse o senador.
Da Assessoria