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Reitor da Ufam diz que chorou após críticas por suspender atividades acadêmicas na pandemia

Por Ricardo Chaves

O reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Sylvio Puga, afirmou que foi criticado por suspender as aulas da instituição após o registro do primeiro caso de Covid-19 no estado. A declaração foi feita pelo professor durante colação de grau das turmas do Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais (IFCHS) que ocorreu na noite de segunda-feira (23).

Um balanço divulgado em 2021 pela Ufam revelou que 118 pessoas da comunidade acadêmica, entre professores, técnicos administrativos e estudantes, foram vítimas da covid-19.

No discurso, Puga relembrou a decisão que tomou de suspender todas as atividades acadêmicas e diz ter chorado após as críticas sofridas na época. (Ouça)

A fala do reitor ocorreu enquanto ele falava aos formandos sobre a importância de se tomar decisões na vida e na jornada profissional.

A decisão do reitor de suspender as atividades acadêmicas foi tomada no dia 13 de março de 2020. Na época, a Administração Superior suspendeu as aulas por 15 dias.

Após isso, o Conselho Universitário da Ufam suspendeu o Calendário Acadêmico de 2020.

Desse total, 18 eram do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV/Ebserh), que foi utilizado como hospital linha de frente no enfrentamento a doença.

O reitor Sylvio Puga está no seu segundo mandato à frente da instituição federal. A gestão encerra no primeiro semestre de 2025.

Este ano a Ufam promoverá uma consulta à comunidade acadêmica que irá indicar ao Governo Federal o nome escolhido pela instituição para ficar à frente da universidade.