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‘Precisamos substituir diesel nos sistemas isolados da Amazônia por gás natural’, defende Damian Popolo, diretor da Eneva

“Precisamos substituir diesel nos sistemas isolados da Amazônia por gás natural”, defende Damian Popolo, diretor da Eneva

A Amazônia vive uma “situação energética deplorável”. A afirmação é do diretor de Relações Externas na Eneva, Damian Popolo, em entrevista ao Valor Econômico.

A avaliação do diretor é a de que existe uma contradição vivida pela Amazônia, que ao mesmo tempo exporta energia.

A empresa, que é a maior operadora privada de gás natural no país, vê potencial em negócios que possam garantir a integração da Amazônia ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que concentra o sistema de produção e transmissão de energia elétrica no país, segundo o executivo.

“Parte do problema aqui é que precisamos começar a entender o problema energético do ponto de vista amazônico. Não adianta ter a Amazônia exportando energia para o resto do país e ter eles mesmos sendo supridos com um sistema precário”, disse Popolo, sinalizando o potencial de negócios, ao participar do BNDES Day, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Centro do Rio.

“Um dos grandes projetos que podemos vislumbrar do ponto de vista privado e industrial é poder substituir o diesel nos sistemas isolados da Amazônia por gás natural na sua forma liquefeita, utilizando a grande infraestrutura natural que a região oferece, que são as hidrovias”, concluiu.

Grandes projetos na Amazônia

O especialista já é o responsável pelo licenciamento de grandes projetos de exploração e produção na Amazônia, além de ter negociado com sucesso importantes acordos tributários com autoridades públicas. Esse trabalho rendeu à Popolo o Título de Cidadão do Amazonas concedido pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

O autor da propositura foi o deputado Sinésio Campos, do PT. O político disse no projeto que Damian, natural da Venezuela, é o responsável pelo licenciamento de grandes projetos de exploração e produção no Brasil e que negociou com sucesso importantes acordos tributários com autoridades públicas.

A Eneva, a qual tem como como diretor de relações externas, Damian Popolo, vai construir três térmicas movidas pelo Gás Excedente. Com o leilão para instalação de térmicas e expansão do mercado do gás, a previsão é de que seis mil novos empregos sejam gerados, com investimentos de 5 bilhões de reais.

Da redação