Siga-nos as redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

AM confirma 19 casos de zika em grávidas e emite alerta

AM confirma 19 casos de zika em grávidas e emite alerta

Reportagem: João Felipe Serrão

Com 119 casos de zikavírus confirmados no Amazonas em 2023, sendo 19 em gestantes, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde emite um alerta de risco para prevenção à doença.

A zika é uma arbovirose causada pelo vírus zika, da mesma família da dengue e da febre amarela, que é transmitida pela picada de fêmeas do mosquito Aedes aegypti.

Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde, os casos confirmados estão distribuídos em sete municípios.

O alerta da pasta afirma que o mosquito transmissor “apresenta-se amplamente disperso por todo o território do
Amazonas, tornando possível a ocorrência de novos casos, surtos e epidemia da Síndrome Congênita do Zika Vírus”.

A doença causa uma preocupação especial em grávidas, como explica o infectologista Nelson Barbosa. (Ouça)

No ano passado, o Amazonas registrou mais de 5 mil casos de dengue, 180 casos de chikungunya e 259 de zika, de acordo com o Ministério da Saúde, que monitora casos de arboviroses no país.

É importante ficar atento à diferença das três doenças. A dengue se destaca por dores no corpo e a chikungunya por dores e inchaço nas articulações.

A zika costuma apresentar febre mais baixa (ou ausência de febre), manchas na pele e coceira no corpo.

A doença causou uma emergência médica global em 2016, com milhares de bebês nascidos com danos cerebrais depois que as mães foram infectadas durante a gravidez.

O infectologista Nelson Barbosa alertou para um possível surto da doença, em caso de perda do controle do monitoramento. (Ouça)

Em 2022, pesquisadores americanos concluíram que um novo surto de vírus zika é bem possível e uma única mutação poderia ser suficiente para desencadear uma disseminação explosiva.

O estudo, publicado em um periódico científico, aponta que o vírus pode mudar facilmente, criando novas variantes.

Não existe tratamento eficaz, com medicamentos ou vacina, contra a zika. A medida mais efetiva é a eliminação das condições de reprodução do mosquito.

Portanto, para evitar a doença, a recomendação é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.

A orientação é a adoção da lista de verificações semanal, de 10 minutos de duração, de modo que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.