Juntando dois grandes ícones, um da natureza e outro da arquitetura, a Prefeitura de Manaus começa a realinhar o projeto do Parque Encontro das Águas, localizado na Ponta das Lajes, no bairro Colônia Antônio Aleixo, zona Leste da capital, e nesta quinta-feira (7), o diretor-presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), engenheiro Carlos Valente, e o secretário municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), Sabá Reis, estiveram no local, que recebe serviços de limpeza, capinação e primeiros cuidados para a organização da área, para futuras intervenções.
Assinado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, um dos seus últimos trabalhos realizados antes da sua morte, o projeto do parque data de 2005. A obra tem como objetivo fomentar o turismo e custou R$ 600 mil aos cofres públicos na época.
“O grande arquiteto e ícone Oscar Niemeyer projetou um parque para uma área icônica da capital e que muitos manauaras nunca conseguiram ter conhecimento. É um parque linear, cuja vista é, talvez, nosso maior símbolo natural: o Encontro das Águas. O prefeito David Almeida esteve no local e agora estamos retomando o projeto”, explicou Valente.
O projeto deve passar por realinhamento e tão logo os recursos sejam disponíveis, a prefeitura fará a licitação da obra. “É mais um passo extremamente positivo no desenvolvimento do turismo, na economia do Estado e na diversificação das ações do prefeito David Almeida”, completou o diretor-presidente do Implurb.
“Vamos procurar as bancadas estadual e federal e os vereadores, pois todos têm emendas. O parque é algo que vai ficar marcado na história da cidade de Manaus. O ponto mais bonito para se ver, mais aprazível para se contemplar o Encontro das Águas. Uma beleza natural que temos e que é pouco explorada. Vamos trabalhar para que esse projeto seja uma realidade já no nosso terceiro ano da administração”, afirmou Almeida.
O encontro das águas dos rios Negro e Solimões sempre encantou milhares de pessoas que visitam Manaus e os moradores da cidade. Ele percorre quilômetros, deslizando sem misturar as águas, em um grande balé natural, espetáculo único.
Ao elaborar o projeto, Oscar Niemeyer imaginou um memorial para abrigar um salão de exposições e um aquário de peixes da região, além de área para praça e restaurante, que explica o projeto e a forma arquitetônica adotada, “que sugere aos que chegam esse milagre da natureza”, conforme o arquiteto descreveu, à época da criação.