Professores da Ufam reconhecem que há motivos para greve, mas votam contra paralisação nacional

A Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua) votou contra a deflagração de greve nacional convocada para ocorrer no próximo dia 15 de abril, segunda-feira, em institutos e universidades de todo o país.

Mesmo assim, a reunião que ocorreu nessa quarta-feira (10), em Brasília, no Andes, sindicato nacional da categoria, decidiu por maioria apoiar a greve. A decisão foi aprovada por 22 votos favoráveis, 7 contrários e 5 abstenções.

Na última semana, os professores da Ufam foram contrários a greve por 58, 13 a favor e 2 se abstiveram.

No entanto, os docentes afirmaram que há motivações para a greve, como a falta de negociação de reajuste salarial por parte do governo, o sucateamento e o corte no orçamento das universidades e a precarização das condições de trabalho dos professores.

Em pauta nacional unificada, os docentes das universidades federais pedem reajuste de 22,71%, dividido em três parcelas iguais de 7,06% em 2024, 2025 e 2026.

Já o governo federal propõe reajuste zero este ano, e dois reajustes de 4,5% em 2025 e 2026.

Os professores também cobram a equiparação dos benefícios e auxílios com os dos servidores do Legislativo e do Judiciário.

Da redação.