As plantas amazônicas acariquara branca, carapanaúba e castanheira-do-brasil possuem propriedades inibidoras contra o parasito causador da malária humana (Plasmodium falciparum).
É o que indicaram estudos in vitro realizados em laboratório, no âmbito de um projeto apoiado pelo governo do estado, pelo programa universal amazonas, disponibilizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
Resultados alcançados pelo estudo, conduzido no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), incluem a identificação, nessas plantas, de substâncias com atividades antiplasmódicas, que, em linhas gerais, são extratos de plantas ou substâncias purificadas capazes de inibir o crescimento, matar ou inviabilizar o parasito que causa a malária.
De acordo com o doutor em química orgânica Adrian Pohlit, coordenador do projeto e pesquisador do Inpa, os resultados representam uma etapa inicial importante e apontaram para o valor da etnomedicina regional, que associa às plantas estudadas a eficácia no tratamento da doença.