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Período chuvoso aumenta risco de infestação pelo mosquito da dengue, alerta FVS

Período chuvoso aumenta risco de infestação pelo mosquito da dengue, alerta FVS
Reportagem: Maurício Max

O Amazonas tem risco médio de proliferação do Aedes aegypti (ÉDES ÊGIPITI), mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A capital Manaus também apresenta risco médio.

Os dados são do quarto Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) do Amazonas, relativos ao bimestre outubro e novembro deste ano, que foi realizado por 44 municípios do estado.

O chefe do Departamento de Vigilância Ambiental (DVA) da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Elder Figueira, destaca que, com o aumento das chuvas durante os meses de novembro a maio, a possibilidade da formação de criadouros do mosquito aumenta. (Ouça)

Elder reforça a importância dos cuidados que a população pode adotar para eliminar os criadouros do mosquito, como o checklist semanal de 10 minutos de duração. (Ouça)

Dados consolidados pela FVS-RCP apontam para redução de 36,2% nos casos de dengue no Amazonas no comparativo entre os períodos de janeiro a novembro de 2022 (9.202 casos) e janeiro a novembro de 2021 (14.432 casos).

De janeiro a dezembro do ano passado, foram registrados 14.907 casos de dengue no estado.

Já com relação às demais arboviroses transmitidas pelo mosquito, foram registrados 359 casos de chikungunya, de janeiro a novembro de 2021, e 436 casos, de janeiro a novembro de 2022. Ao longo do ano passado, foram 372 casos notificados da doença.

No cenário do zika no Amazonas, foram registrados 212 casos da doença de janeiro a novembro de 2021, e 328 casos de janeiro a novembro de 2022. De janeiro a dezembro do ano passado, foram registrados 218 casos de zika no estado.

Os dados constam no sistema de informação oficial do Ministério da Saúde e estão sujeitos a atualizações.