Por Tawanne Costa
As pastagens para criação de gado são as principais responsáveis pelas queimadas e, consequentemente, a onda de fumaça que afeta o Amazonas.
Para a agricultura, as cinzas servem até como adubo natural. Para as pastagens, a técnica serve para limpar o terreno antes do plantio da grama para o gado.
Áreas como a região sul do Pará, Mato Grosso e Rondônia são atingidas por um ciclone, fazendo com que a massa de ar se junte a fumaça no sul do Amazonas. O fenômeno movimenta o ar em direção a capital.
É o que explica o superintendente do Ibama no Amazonas Joel Araújo.
Só nessa segunda-feira, 12, o monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-INPE foram 544 registros em todo o Amazonas.
A cidade de Apuí é a que mais teve incidência de fogo no país no mês de agosto, com 1.237 focos de queimadas em 12 dias.
Segundo o meteorologista e mestre em clima e ambiente, Willy Hagi, a tendência é que a nuvem de fumaça permaneça pelos próximos dias não só na capital como no interior do estado.
No Amazonas, 48 dos 62 municípios registraram focos de incêndios nos últimos dias.