O médico Édson Ritta Honorato investigado pela morte de dois pacientes começa a ser julgado nesta terça-feira, dia 9, a partir de 20h, pelo Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM). Édson é acusado de negligência médica durante o procedimento dos pacientes Melina Seixas e Alan Braga.
O primeiro julgamento será referente a morte da jornalista Melina Seixas. A família da vítima entrou com uma ação contra o médico no conselho.
No 05 de fevereiro de 2022, Melina procurou a clínica Endograstro de Manaus, localizada no bairro Nossa Senhora das Graças, para o procedimento de implantação de um balão gástrico. O tempo de duração do procedimento gerou estranheza no marido da vítima.
Quase uma hora depois, o marido dela viu entrar na clínica socorristas do SAMU, momento em que percebeu que havia algo errado. Quando questionado pelo marido, o médico afirmou que Melina não havia acordado e que tinha sofrido uma parada cardiorrespiratória.
Melina foi encontrada dentro da sala de procedimento, no chão, desacordada, com os lábios e rosto roxos, sem nenhum tipo de equipamento de emergência para reanimá-la.
Enquanto a equipe do hospital alertava que a situação de Melina era muito grave, o médico responsável pelo procedimento, por outro lado, afirmava que ela estava estável.
A vítima faleceu no mesmo dia. Depois do ocorrido, o médico não entrou mais em contato com a família até o presente momento.
Já no dia 6 abril faleceu também Alan Leite Braga de 65 anos, após passar pelo mesmo procedimento de Melina. Segundo a família de Alan, o idoso teve uma série de complicações após a cirurgia e não recebeu orientações adequadas do médico Edson Ritta.
A família também entrou com uma ação contra o médico, mas o julgamento do Alan ainda não foi marcado pelo CRM.
Da redação