Manaus abre exposição ‘Vida e Cores’ para retratar fauna e flora amazônicas

A Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), apresentou, nessa quarta-feira (16), a exposição de arte “Banho de Origens – MAO 353 – Vida e Cores”, que retrata a vida manauara em sua fauna e flora. A mostra ficará exposta por tempo indeterminado e dará suporte para a chegada de cruzeiros na cidade de Manaus.

Ao todo, dez obras do artista plástico uruguaio, Pietro Bruno, estarão em exposição no Pavilhão Universal que fica localizado na praça Adalberto Vale, em frente à praça Tenreiro Aranha, Centro. A entrada é gratuita e funcionará para visitação de segunda a sextade 8h às 12h.

“Essa é a oportunidade para que visitantes, sejam eles alunos, professores ou interessados pelo belo e paisagismo-impressionista possam conhecer profundamente essas obras que aqui estão expostas. Certeza que vai contribuir e incentivar o consumo pela arte”, disse o diretor-presidente da Manauscult, Alonso Oliveira.

“O projeto ‘Banho de Origens’ continua a fornecer testemunhos e olhares de cidadãos de outros torrões, que escolheram a antiga terra dos Manaós para viverem e trabalharem. A presente exposição é um testemunho de amor destes, que aqui encontraram o seu lugar e que neste mês de outubro somam para celebrar com os que aqui nasceram, os que aqui escolheram ficar, visitantes e todos os demais, juntos”, disse o diretor de políticas culturais, Wallace Almeida.

A instalação artística de Pietro Bruno faz parte das ações de valorização dos espaços públicos da Prefeitura de Manaus voltados à cultura e ao turismo.

Artista Pietro Bruno

O artista plástico Pietro Bruno nasceu em Montevidéu, no Uruguai. Seu estilo se vincula ao paisagismo-impressionista, que prima pela combinação de cores, pelo jogo de luz, contraste, profundidade e movimento, pelo volume e indefinição de formas, elaboradas sempre em sintonia com a natureza.

Pietro começou a pintar aos 8 anos de idade. Ganhou destaque pela força criativa retratada em seus primeiros trabalhos e pela intensidade e beleza com que destaca a natureza. Veio para o Brasil em 1979, com o objetivo de visitar a Floresta Amazônica, que até então só era conhecida por meio de documentários e fotos.

Segundo o artista, o abstracionismo é a essência de seu trabalho, fundamentado na intensidade de sua imaginação. Sua intenção é transmitir ao público, a luz, a energia positiva, a imaginação e a criatividade, presentes em seus trabalhos.

O artista expõe desde 1985 e já realizou 70 exposições, entre individuais e coletivas, em cidades como Maués, Itacoatiara, Manaus, Curitiba, Rio de Janeiro, e em países como o Uruguai e a França.

Da Assessoria