O Amazonas registrou mais de 700 hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave, do dia 1º de janeiro até o dia 11 de abril.
O público infantil é o mais afetado.
No Hospital e Pronto-Socorro da Criança (HPSC) zona oeste, por exemplo, o número de leitos saiu de 81 para 97.
Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM).
Dentre as hospitalizações, 26,8% foram por infecção causada pela Covid-19 e 34,9% foram classificados como SRAG não especificado, incluindo Covid-19, rinovírus, VSR, adenovírus e influenza.
Em relação aos casos, dos mais de 8 mil exames analisados, 18,4% foram confirmados para o coronavírus, 15,4% para outros vírus respiratórios e 5,2% para Influenza.
Na categoria de outros vírus respiratórios, foram identificados MIL E 200 casos, sendo 74,1% para rinovírus, 18,1% para Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e 6,7% para adenovírus.
Por causa do cenário, a SES-AM anunciou medidas para o período sazonal de síndromes respiratórias, com foco no público infantil.
O plano de ações envolve a ampliação de leitos, reorganização do fluxo de atendimento e atuação em conjunto com a atenção primária e monitoramento diário das demandas nas unidades.
Durante o período, marcado pelas fortes chuvas predominantes no chamado “inverno amazônico” e pelo consequente crescimento de casos, os Centros de Atenção Integral às Crianças (Caic’s), da rede estadual de saúde, deixarão de atender apenas os pacientes agendados, para receber a demanda espontânea das suas áreas de abrangência.
Para reforçar o serviço de urgência e emergência, a SES informa que os hospitais infantis estarão atuando com capacidade ampliada, com suporte laboratorial e de imagem.
Da redação.