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Ketlen Vieira, Giu Perêa e Gilborg falam das lutas dentro e fora do octógono

As lutadoras Giu Perêa, Ketlen Vieira e Gilsely Perêa, a Gilborg, abriram o coração no primeiro podcast especial da Campanha “Elas Têm o Poder”. Na entrevista, que está disponível nas redes sociais da Rádio Difusora e na Band News Difusora, as atletas compartilharam experiências pessoais e conversaram com a repórter Thaís Gama sobre os desafios de ser mulher nesse ambiente em que os homens ainda são maioria.

Atleta de MMA, Giu Perêa/ Foto: Izabela Rebouças/Rede Difusora de Rádio
Atleta do UFC, Ketlen Vieira/ Foto: Izabela Rebouças/Rede Difusora de Rádio
Atleta de MMA, Gilborg/ Foto: Izabela Rebouças/Rede Difusora de Rádio

Durante a conversa, Ketlen Vieira revelou que acabou de assinar um contrato com oito lutas e falou sobre as dificuldades que passou após romper um ligamento do joelho em 2018, poucos dias antes do combate que faria com Tonya Evinger. “Eu ganhava por luta e eu tinha investido muito no meu preparo para essa luta e por causa da lesão eu não pude lutar” contou Ketlen lembrando que quem pagou sua cirurgia foi o seu treinador Dedé Pederneiras.

O início

As três atletas começaram nas artes marciais em uma época em que a presença das mulheres no tatame ainda era rara, e por isso costumam treinar com os colegas, que não pegam leve por elas serem do sexo feminino.

Ketlen, que também ficou conhecida como fenômeno do MMA, contou que o seu momento decisivo para entrar nas artes marciais foi na faculdade quando teve que escolher entre treinar e comparecer às aulas. Ela disse que o apoio dos seus pais foi essencial para ela continuar no octógono.

“Meu pai virou pra mim e disse: minha filha vá, tranque sua faculdade e vá, se não der certo seu pai vai estar aqui esperando você, e isso foi muito fundamental pra mim”, disse ela lembrando que uma das principais reclamações que escuta de outras atletas é a falta de apoio da família.

Superação

Ao relembrar o motivo que a levou a começar a treinar artes marciais,  a atleta Gilsely Perea disse que estava em momento muito difícil da sua vida após um acidente que sofreu, que também a fez ficar acima do peso. “A luta livre me trouxe de volta à realidade depois de um momento difícil, eu fui me reeducando, extravasando. Participei de campeonatos e chegou um momento que eu percebi que era isso que eu queria pra mim”, afirmou.

Atualmente morando no município de Benjamin Constant, ela conta que trabalha na área de segurança e auxilia mulheres vítimas violência.

Desafios

No podcast, as atletas também falaram sobre suas restrições na alimentação, controle constante do peso e dos medicamentos que consomem, e até lutas e treinos que tiveram que fazer em condições físicas desfavoráveis, como febre e a menstruação, que também compõe a lista dos desafios enfrentados por elas para se manter nas lutas.

Elas têm o poder

A campanha “Elas Têm o Poder” é uma programação especial da Rede de Rádios Difusora voltada para as mulheres. Durante todo o mês de março serão mais de 60 entrevistas, homenagens, debates, reportagens e podcasts sobre o poder que a mulher tem para mudar o mundo e os desafios que ELAS ainda enfrentam na atualidade.

Confira a entrevista completa das lutadoras:

https://youtube.com/live/ldVcSgtPCgE?feature=share

Parceiros

A Campanha “Elas Têm o Poder” é realizada com muita honra pela Rede Difusora do Amazonas e tem o apoio do Grupo ATEM, Empresa Tectoy, Irmãos Lima Atacadista, Governo do Amazonas e Apa Móveis.