A Justiça do Amazonas rejeitou pedido de perdão da pena feito pela defesa do ex-delegado Gustavo Sotero, condenado por matar o advogado Wilson Justo Filho em uma casa de eventos, na zona Oeste de Manaus.
A decisão assinada pelo juiz Eunilton Alves Peixoto nega a concessão de indulto ao apenado. Gustavo Sotero foi condenado a mais de 30 anos de prisão. Atualmente, ele cumpre a sentença em regime semiaberto.
O pedido era de que o ex-delegado recebesse a concessão de indulto baseado em decreto presidencial que concede perdão a policiais que tenham cometido delito em excesso culposo, quando não há intenção. No entanto, o juiz Eunilton Alves afirma que “não é o caso desta execução penal, pois os delitos foram praticados dolosamente (de modo intencional)”.
Além disso, segundo a decisão, não há relação na prática dos delitos com a função de pública exercida, a de delegado, nem mesmo em razão de risco decorrente da condição funcional ou dever de agir, já que Sotero estava de folga do então trabalho de delegado.
Da redação
