Justiça condena Gelson Carnaúba a 48 anos por massacre de 2002 no Compaj

Justiça condena Gelson Carnaúba a 48 anos por massacre de 2002 no Compaj

A Justiça do Amazonas condena os réus Gelson Lima Carnaúba e Marcos Paulo da Cruz, acusados da morte de 11 detentos e um agente penitenciário, no dia 25 de maio de 2002, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. Francisco Álvaro Pereira foi absolvido pelo Conselho de Sentença.

Gelson Lima Carnaúba foi condenado por nove homicídios qualificados com a pena ficando em 48 anos de prisão em regime fechado.

Marcos Paulo da Cruz foi condenado por oito homicídios qualificados com a pena sendo dosada em 32 anos de prisão em regime fechado. Marcos responde ao processo em liberdade e assim vai continuar até o trânsito em julgado da sentença.

O julgamento da Ação Penal começou na segunda-feira (29) pela manhã e foi encerrado às 5h30 desta quarta-feira (28).

De acordo com o promotor de justiça José Augusto Taveira, após 20 anos, a população amazonense teve uma resposta. (Ouça)

A Sessão de Julgamento foi presidida pelo Juiz de direito Rosberg de Souza Crozara.

O réu Gelson Lima Carnaúba teve em sua defesa o advogado Ercio Quaresma Firpe. O réu Francisco Álvaro Pereira foi defendido em plenário pelo advogado José Maurício Neville Junior. O defensor público Lucas Matos atuou na defesa de Marcos Paulo da Cruz.

Da redação