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Feira do Pirarucu com 4 toneladas acontece neste sábado e domingo

Neste sábado (6) e domingo (7), das 7h às 15h, acontece a Feira do Pirarucu realizada pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), em parceria com a Associação de Moradores e Usuários da RDS Mamirauá Antônio Martins (Amurmam), com a venda de quatro toneladas do peixe. 

É uma oportunidade do público comprar direto, sem atravessadores, dos pescadores que atuam nas ações de manejo sustentável, realizadas em comunidades da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, localizada a 674 quilômetros de Manaus. O pirarucu foi manejado por 16 famílias da comunidade Mapurilândia e receberam assessoria técnica da Amurmam. 

 A Feira do Pirarucu será realizada na sede da FAS, localizada na Rua Álvaro Braga, 351, bairro Parque 10, sem necessidade de agendamento prévio, respeitando a ordem de chegada e seguindo todos os protocolos de prevenção à Covid-19. Os preços do peixe serão: manta por R$ 18/kg, filé por R$ 25/kg, ventrecha por R$ 14/kg e carcaça a R$ 6/kg.

O gerente do Programa Floresta em Pé da FAS, Edvaldo Côrrea, explica que a Feira do Pirarucu é extremamente importante para continuar os projetos de manejo sustentável, respeitando uma série de procedimentos relacionados à organização comunitária, vigilância ambiental, às regras de uso dos recursos, realização de levantamento dos estoques, entre outros.

“O manejo do pirarucu traz grandes benefícios para o ecossistema, porque ajuda a conservar a espécie e gera maior produtividade. Para as comunidades, gera renda e emprego, capacitações aos pescadores e investimento em locais de uso coletivo, agregando maior capital social às comunidades”, disse Edvaldo.

Segurança alimentar

Os peixes vendidos na feira são oriundos da RDS Mamirauá, que não está na faixa territorial de incidência dos casos de rabdomiólise no Amazonas. Todos os protocolos de manuseio e armazenamento correto do peixe, da pesca ao transporte, foram seguidos.

A venda do pirarucu pela FAS tem autorização do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Amazonas (Sema), com apoio da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror).