A segunda edição da pesquisa +Representatividade, do Instituto Update, mostra que os eleitores brasileiros manifestam preferir votar em candidatas mulheres (62%) e pessoas não brancas (79%, sendo 51% negras e 28% indígenas). As informações reiteram os dados encontrados na primeira edição, em 2020.
Ao mesmo tempo, 67% afirmam ser mais propensos a votar em quem já teve mandato – o que pode indicar por que, mesmo com a alegada preferência por mulheres e pessoas não brancas, os eleitos seguem sendo homens e pessoas brancas.
Além disso, segundo o levantamento, a ideologia do representante pesa, no momento da escolha, três vezes mais que seu sexo, enquanto a indicação de alguém de confiança tem o dobro da importância da raça do candidato.
Quando se consideram grupos minoritários na população (como, por exemplo, indígenas e pessoas com deficiência), a maioria dos respondentes (63,07%) acredita que o parlamento deve reservar assentos para esses grupos.
O +Representatividade busca oferecer uma visão inédita e aprofundada sobre algumas ações que podem ajudar a aumentar a viabilidade eleitoral de candidaturas de grupos sub-representados. A pesquisa, encomendada pelo Instituto Update ao Netquest, foi realizada entre 22 e 30 de setembro de 2022 e contou com 2.318 respondentes de todo o país.
Da Assessoria
