O caso recente de um homem que foi a óbito após se submeter a um peeling com uma substância chamada fenol, chamou atenção para uma questão importante e que deve ser observada por todos que desejam realizar qualquer procedimento estético: a escolha do profissional. No caso em questão, o peeling foi feito em uma clínica por uma pessoa não habilitada.
A médica e professora do curso de pós-graduação em Dermatologia da Afya Educação Médica, Anne Amaral, destaca algumas iniciativas que podem ser adotadas pelos pacientes para reduzir o risco de problemas. A primeira e mais importante orientação é pesquisar a formação e qualificação do profissional. O peeling, diz ela, deve ser realizado por médico dermatologista ou cirurgião plástico.
Outra recomendação é ficar atento a propostas de redes sociais que prometem resultados milagrosos em curto espaço de tempo e preços muito abaixo do praticado pelo mercado. “Muitas vezes o paciente acha que está fazendo um bom negócio, cheio de vantagens, mas que pode gerar graves complicações”, frisa.
Segundo Anne Amaral, o fenol, substância utilizada no procedimento feito no rapaz que foi a óbito, é um ácido utilizado na Dermatologia há várias décadas e que possui uma série de estudos comprovando sua eficiência. “É uma substância usada em tratamento de rejuvenescimento, cicatrizes de acne, melasma, unha encravada, entre outros. O que deve ser observado com atenção pelo paciente é quem vai executar esses procedimentos. Nas mãos erradas, o uso do fenol pode apresentar problemas”, enfatiza.
De acordo com Anne Amaral, o procedimento de peeling com fenol, se aplicado em até 1% da superfície corporal, pode ser realizado em consultório. Porém, se a área for superior a isso, é necessário que o local possua suporte hospitalar, como carrinho, em caso de parada cardíaca, além de equipe treinada para possíveis intercorrências. Nesses casos também são solicitados exames prévios, com liberação de um médico cardiologista e anestesiologista. “Tudo isso deve ser conversado e alinhado antes, entre o médico e paciente. Por isso, reforço mais uma vez a necessidade de procurar um profissional de confiança”, disse.
Profissional – Em Manaus, os médicos que desejam ingressar na especialidade de Dermatologia têm o apoio da Afya Educação Médica, que oferece curso de pós-graduação no segmento e em outras 70 áreas.
Conforme a diretora da Afya na capital amazonense, Suelen Falcão, a instituição conta com uma estrutura premium, com sete salas de aula, 18 ambulatórios e duas salas de pequenos procedimentos. Para os médicos interessados em ingressar na especialidade, ainda há vagas. A matrícula e mais informações podem ser obtidas pelo número (92) 3042-0306/ 99222-1977 ou no site educacaomedica.afya.com.br.
Da Assessoria