A baixa quantidade de chuvas no primeiro trimestre do ano está dificultando a recuperação dos rios do Amazonas e a Defesa Civil alerta para a possibilidade de o estado enfrentar problemas de navegação já no segundo semestre de 2024.
Segundo o relatório do monitoramento hidrológico apresentado nessa quarta-feira (13) pelo órgão, o cenário é preocupante no que diz respeito a recuperação do nível dos rios tendo como principal influência o baixo nível nos meses de setembro, outubro e novembro, meses da maior estiagem da história do Amazonas.
Conforme a Defesa Civil, no primeiro trimestre deste ano, houve uma anomalia negativa no volume de chuvas em algumas calhas do estado, conforme previsto pelo prognóstico climático.
Nas calhas do Médio Amazonas e Baixo Amazonas, os níveis atuais estão fora da curva para o atual período do ano, mesmo estando em processo de enchente, seguem abaixo da média.
As demais calhas apresentam cotas dentro do que se considera normal para o período, ainda assim o cenário é de uma recuperação discreta, como destaque a calha do Alto Solimões, onde no mês de janeiro em Tabatinga, foi observado um aumento de somente 14 cm no nível do rio.
Para garantir a preparação e minimização dos impactos da possível estiagem, a Defesa Civil do Estado realizou reuniões com diversos setores, incluindo Indústria e Empresas, Tribunal Regional Eleitoral, Fornecedores de Energia Elétrica, Fornecedores de Saneamento e Água, entre outros.
O objetivo dessas reuniões foi fornecer informações e coordenar ações de prevenção, preparação e mitigação, para que os serviços não sejam interrompidos.
Da redação.