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Comunidades tradicionais da Amazônia recebem capacitação sobre biodiversidade e monitoramento ambiental

Construído de forma participativa com comunidades tradicionais, a ação “Sensibilização e monitoramento da biodiversidade e do desmatamento em cinco unidades de conservação (UCs) do Projeto Amazonas Sustentável”, desenvolvida pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS) em parceria com a Petrobras, ajudou a conservar um total de 2.687.474 hectares (99,96% da área totalmente conservada), capacitou de 47 Agentes Voluntários Ambientais (Agvs)para o uso de GPS e leitura de mapas, e sensibilizou diretamente 738 pessoas sobre a temática ambiental e de mudanças climáticas.

Os trabalhos englobaram onze municípios amazonenses nos quais as unidades de conservação contempladas pelo trabalho da FAS estão delimitadas: Uarini, Maraã, Fonte Boa, Carauari, Manaus, Novo Airão; Presidente Figueiredo, Iranduba, Manacapuru, Tefé e Coari. Ao todo, foram representadas 43 comunidades ribeirinhas e indígenas.

A iniciativa buscou auxiliar as comunidades participantes com informações, ferramentas e mecanismos que contribuíram para a mitigação do desmatamento e para a fiscalização ambiental, além de sensibilizar, principalmente as gerações mais jovens, sobre a importância de manter a floresta em pé.

Em plena pandemia, o jovem Pedro Cláudio Miguel Diamantino, 18 anos, também da comunidade Punã, ingressou nas atividades de monitoramento ambiental participativo. Apesar disso, afirma que aproveitou as práticas online para aprender a elaborar mapas e marcar os pontos de foco de calor na comunidade. “Hoje os alunos já conseguem fazer esse monitoramento e conseguimos orientar as pessoas a não desmatar e proteger o meio ambiente”.

Para Verônica Praia, estudante de 16 anos que participou das atividades na comunidade Punã, localizada na RDS Mamirauá, no município de Uarini, a oportunidade de orientar e conscientizar os moradores das quase 100 casas que visitou sobre descarte apropriado de resíduos sólidos gerados localmente foi muito gratificante. “Fizemos entrevistas para ver se as pessoas estavam queimando o lixo ou jogando na rua. Foi muito bom fazer isso, porque a gente pôde conversar e orientar as pessoas”.

Além disso, Verônica participou do plantio de mudas em sua escola. “Plantamos mudas de acerola e caju na horta da escola para melhorar a alimentação dos estudantes e também coletamos espécies de plantas para plantar em frente à escola. Achei muito legal e foi bastante gratificante participar disso”.