Neste mês é celebrado o Dia Nacional do Teste do Pezinho, exame obrigatório para os recém-nascidos e que detecta, precocemente, uma série de doenças. A campanha Junho Lilás alerta para a importância do teste.
A médica e professora do curso de Pediatria da Afya Educação Médica, Vanessa Mendes, ressalta que, entre as enfermidades que podem ser identificadas com o teste, estão fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, doença falciforme e demais hemoglobinopatias, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.
“São doenças que não apresentam sintomas nos primeiros dias de nascimento e que, quando descobertas precocemente, podem ser tratadas e, com isso, garantir melhor qualidade de vida às crianças. É um exame simples, mas que previne doenças que podem ser fatais se não tratadas precocemente. Por isso, os pais não podem abrir mão de realizá-lo”, destaca.
A recomendação, segundo a professora da Afya Educação Médica, é que o teste do pezinho seja realizado entre o terceiro e quinto dia de nascimento ou, no máximo, até o trigésimo dia de vida do bebê. “Em algumas cidades, o bebê não pode nem ser registrado em cartório sem a apresentação do comprovante de realização do teste do pezinho. O que reforça a necessidade do exame”, disse.
De acordo com Vanessa Mendes, atualmente, no Sistema Único de Saúde (SUS), o teste do pezinho engloba um grupo de seis doenças. Mas em 2022 foi sancionada uma lei que amplia o número de doenças diagnosticadas através do exame, passando para mais de 50. “Essa ampliação será feita de forma escalonada e a proposta é que a lista seja revisada periodicamente para, se for o caso, acrescentar a investigação de outras doenças”, acrescenta.
História – O teste do pezinho foi implementado inicialmente nos Estados Unidos, na década de 60. Na época, diagnosticava apenas a fenilcetonúria, que é uma doença causada pelo acúmulo de fenilalanina no sangue. Sem diagnóstico e tratamento precoces, gera deficiência mental, convulsões e alterações eletroencefalográficas. A partir dos anos 70, foi trazido para o Brasil e, em 1992, incluído no SUS, mas sem padronização ou obrigatoriedade.
Somente em 2001 o teste do pezinho passou a ser obrigatório por lei, em todo o território nacional. “Esse foi um passo importante na saúde pública do país. O teste do pezinho é um instrumento de cuidado com todos os bebês”, frisa.
Profissional – O teste do pezinho é solicitado pelos profissionais de Pediatria, especialidade que atua no acompanhamento de saúde de crianças e adolescentes. Em Manaus, os médicos que desejam ingressar na especialidade contam com o apoio da Afya Educação Médica, que oferece curso de pós-graduação no segmento.
Conforme a diretora da Afya na capital amazonense, Suelen Falcão, a instituição conta com uma estrutura premium, com sete salas de aula, 18 ambulatórios e duas salas de pequenos procedimentos. Para os médicos interessados em ingressar na especialidade, ainda há vagas. A matrícula e mais informações podem ser obtidas pelo número (92) 3042-0306/ 99222-1977 ou no site educacaomedica.afya.com.br.
Da Assessoria