Por Victor Litaiff
O Amazonas está no período de estiagem e as descidas preocupam autoridades, principalmente, das calhas do Solimões.
Já o Rio Negro em Manaus continua descendo de forma regular, com média diária de 11 cm. Em comparação ao período homólogo, o Rio apresenta diferença em 70 cm.
É necessário entender, no entanto, que existe uma diferença entre os rios da margem da direita e a margem da esquerda, que influenciam o diagnóstico da previsão de seca e cheia, conforme explica o pesquisador em Geociências do Serviço Geológico do Brasil-SGB, André Martinelli:
Nos últimos dias, o rio Solimões teve seu processo de vazante intensificado no posto de Tabatinga que desceu uma média diária de 26 cm.
Em Fonte Boa, o nível do rio registra descidas médias na ordem de 21 cm, 17 cm em Itapéua e 13 cm em Manacapuru.
Apesar da previsão de seca tão severa ou pior do ano passado conforme a Defesa Civil do Amazonas, André Martinelli, relata que é necessário aguardar o mês de agosto para dar um diagnóstico a respeito da seca.
Apesar das descidas do Rio Negro na Capital amazonense, André afirma que em partes da calha no alto Rio Negro ainda estão dentro da normalidade.
Martinelli ainda informa que após o mês de agosto duas hipóteses poderão ocorrer, até mesmo a antecipação da seca, indo contra a previsão de estiagem severa para 2024.
A cota do Rio Negro na terça-feira estava em 23 metros e 87 centímetros.
De acordo com a Defesa Civil no Amazonas, a seca antecipou em 30 dias o processo de seca, tendo em vista que, normalmente, ocorre apenas a partir de agosto.