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Autoridades alertam para número de infecções por Influenza A no Amazonas

Autoridades alertam para número de infecções por Influenza A no Amazonas

Um surto de gripe no Amazonas causa a morte de 64 pessoas no mês de novembro deste ano, de acordo com dados da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS). Também foram notificados mais de 500 casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves no mês passado. Entre as notificações, está a Influenza A (H3N2), doença que infectou 62 pessoas em novembro, enquanto nos primeiros nove dias de dezembro deu um salto para 295 casos.

Os infectados pelas diversas síndromes respiratórias foram identificados em 27 municípios do Amazonas, sendo 63% em Manaus, 34% no interior, e 3% notificados, mas residentes em outros estados brasileiros.

O médico infectologista da Fundação de Medicina Tropical, Antônio Magela, compara o panorama epidemiológico de Manaus com a capital carioca:

Imagens que têm circulado na internet mostram unidades de saúde de Manaus lotadas, com um grande número de pacientes com suspeita de gripe, que tem os sintomas semelhantes à Covid-19. Mais da metade dos pacientes corresponde a homens com idade entre 20 e 59 anos, seguidos da faixa etária de idosos.

De acordo com a diretora-presidente da FVS, Tatyana Amorim, a elevação de casos de Síndrome Gripal ocorre principalmente por conta da Influenza A, que não era registrada há dois anos no estado.

Nessa sexta-feira um comunicado de alerta à rede de saúde e de recomendação de prevenção da população contra a gripe, foi emitido pela Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES) e a Fundação de Vigilância em Saúde.

A SES e FVS reforçam ao serviço de saúde que seja assegurado acesso ao Tamiflu, retroviral usado para tratamento dos casos internados e com prescrição médica de acordo com o protocolo, estabelecendo os locais de acesso ao medicamento mediante prescrição.

A secretária de Assistência da Capital, Adriana Elias, da SES, lembra a população deve ficar atenta caso apresente sintomas gripais. (ouça)

Além disso, os órgãos recomendam a adoção de medidas comprovadamente eficazes na redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias.

As orientações são as mesmas para evitar a Covid-19: lavar as mãos, uso do álcool em gel, cobrir nariz e boca ao espirrar, evitar tocar nos olhos, nariz e boca, distanciamento social, entre outros.

Reportagem: João Felipe Serrão