Após autorização da Justiça, aumento do “cotão” dos vereadores de Manaus vai parar no STF

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no email
(Foto: Divulgação/Robervaldo Rocha/CMM)
Reportagem: Ricardo Chaves

Quatro dias depois de a Justiça Eleitoral do Amazonas autorizar o reajuste de 83% da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), o chamado “cotão”, a questão deve ser levada ao Supremo Tribunal Federal (STF). O anúncio foi feito pelos vereadores Amom Mandel (Cidadania) e Rodrigo Guedes (PSC) em Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Manaus dessa terça-feira (3).

O vereador Amom Mandel , argumentou que o projeto votado em regime de urgência na última sessão do ano passado, tramitou sem seguir preceitos e prerrogativas estabelecidos no regimento da casa.

Outro vereador que criticou a ação foi Rodrigo Guedes (PSC). Ele é um dos vereadores que utilizam a cota parlamentar, mas é contrário ao reajuste de 83%.

Capitão Carpê Andrade (Republicanos) avaliou que reajustar o cotão em um contexto econômico desfavorável no estado não passa uma boa mensagem para a população.

Presidindo a Sessão Ordinária, Wallace Oliveira (Pros) defendeu que o reajuste do cotão ocorreu dentro do protocolo.

Por mês, o cotão vai custar mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos. Em um ano, esse valor pode custar até R$ 16,6 milhões.