Após autorização da Justiça, aumento do “cotão” dos vereadores de Manaus vai parar no STF

Após autorização da Justiça, aumento do "cotão" dos vereadores de Manaus vai parar no STF
(Foto: Divulgação/Robervaldo Rocha/CMM)
Reportagem: Ricardo Chaves

Quatro dias depois de a Justiça Eleitoral do Amazonas autorizar o reajuste de 83% da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), o chamado “cotão”, a questão deve ser levada ao Supremo Tribunal Federal (STF). O anúncio foi feito pelos vereadores Amom Mandel (Cidadania) e Rodrigo Guedes (PSC) em Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Manaus dessa terça-feira (3).

O vereador Amom Mandel , argumentou que o projeto votado em regime de urgência na última sessão do ano passado, tramitou sem seguir preceitos e prerrogativas estabelecidos no regimento da casa.

Outro vereador que criticou a ação foi Rodrigo Guedes (PSC). Ele é um dos vereadores que utilizam a cota parlamentar, mas é contrário ao reajuste de 83%.

Capitão Carpê Andrade (Republicanos) avaliou que reajustar o cotão em um contexto econômico desfavorável no estado não passa uma boa mensagem para a população.

Presidindo a Sessão Ordinária, Wallace Oliveira (Pros) defendeu que o reajuste do cotão ocorreu dentro do protocolo.

Por mês, o cotão vai custar mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos. Em um ano, esse valor pode custar até R$ 16,6 milhões.