Conhecida como um inimigo silencioso, a hipertensão tem afetado cada vez mais pessoas. Um estudo global realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com o Imperial College, de Londres, apontou que, nos últimos 30 anos, o número de pessoas com pressão alta duplicou, passando 650 milhões no início da década de 90 para os atuais 1,4 bilhão. O estilo de vida adotado pela população ao longo dos anos é apontado pelos cientistas como uma das causas do aumento. Por isso, a necessidade urgente da adoção de hábitos e alimentação mais saudáveis, além da prática regular de atividade física.
O coordenador da Academia Fórmula, José Roggero, ressalta que o grande risco do aumento da pressão arterial é que os sintomas aparecem quando há elevação súbita. Nesses casos, diz ele, a pessoa pode sentir tontura e dores de cabeça. “A questão é que no primeiro momento, esses sintomas nem sempre vão estar relacionados à hipertensão, o que pode levar a graves doenças como insuficiência renal, infarto e acidente vascular cerebral”, destacou.
Segundo José Roggero, o controle e prevenção da hipertensão necessariamente passam por uma mudança de hábitos. Em casos específicos, há necessidade de uso de medicação, mas isso deve ser feito pelo médico cardiologista.
De acordo com Roggero, manter uma alimentação balanceada, sem a ingestão de gordura saturada e sal, praticar exercícios físicos e evitar consumir bebidas alcoólicas são modificações do estilo de vida essenciais. “Há casos em que a pessoa até consegue suspender a medicação somente mudando os hábitos”.
Para ajudar a controlar a pressão arterial, os exercícios devem ser regulares. A OMS recomenda de 30 a 60 minutos pelo menos cinco vezes por semana. Atividades como corrida, caminhada, andar de bicicleta, natação e dança são boas alternativas para a redução e prevenção da hipertensão. Eles ajudam a aumentar a produção do colesterol HDL, que faz bem ao corpo, além de reduzir a glicose no sangue.
Da Assessoria