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‘Animal silvestre não é pet’, afirma Ibama sobre caso do influencer Agenor Tupinambá e da capivara Filó

“Animal silvestre não é pet”, afirma Ibama sobre caso do influencer Agenor Tupinambá e da capivara Filó no AM

“Animal silvestre não é pet” — alerta Ibama sobre caso do fazendeiro influencer Agenor Tupinambá, famoso por postar na internet a rotina com a capivara “Filó”. Ele acabou multado em R$ 17 mil pelo órgão ambiental.

O Ibama cita o Decreto nº 6.514/2008, que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais, como base para autuar nessa terça-feira o influenciador digital Agenor Tupinambá por práticas relacionadas à exploração indevida de animais silvestres para a geração de conteúdo em redes sociais. As multas aplicadas totalizam R$ 17.030,00.

A nota cita ainda que o caso chegou ao conhecimento do Ibama após a morte de um bicho-preguiça que Agenor criava em sua propriedade, em Autazes. No local os agentes encontraram um papagaio e uma capivara. Segundo o Ibama, Agenor não tinha autorização legal para manter os animais em sua posse.

Agenor também recebeu duas notificações que determinam a retirada dos posts com animais silvestres em ambiente doméstico e a entrega do papagaio e da capivara ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama em Manaus.

O Ibama diz que é importante salientar que a exposição de espécimes silvestres como pets em redes sociais, estimula a procura por esses animais, aquecendo o tráfico de espécies da fauna brasileira.

Por mais que se acredite estar ajudando um animal silvestre, dando comida e abrigo, é importante entender que essa atitude pode prejudicá-lo, pois reduz sua capacidade de sobrevivência na natureza. Animais silvestres também podem transmitir doenças graves para os humanos.

O Ibama orienta ainda que ao encontrar algum animal silvestre ferido, deve-se acionar o órgão público competente.

Da redação