A Fundação de Vigilância em Saúde – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) monitora o aumento de casos de Influenza no Amazonas. Atualmente são 494 casos da doença, apresentando 8% de positividade entre os exames realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM) desde o início de novembro até esta sexta-feira (172).
O Amazonas enfrenta período sazonal para a ocorrência de vírus respiratórios, entre a Influenza A (H3N2), que coincide com o período chuvoso no estado, registrado entre novembro e maio anualmente. Os 494 casos foram confirmados a partir do processamento de 6.175 amostras no Lacen-AM.
Conforme levantamento do Departamento de Vigilância Epidemiológica da FVS-RCP, foram registrados 262 casos no período de 12 a 17 de dezembro, que ainda segue em curso, representando 33% de positividade. Já no período de 21 a 27 de novembro, foram registrados 53 casos, 6% de positividade.
Ainda de acordo com o levantamento, a faixa etária mais acometida pelo vírus inclui pessoas de 20 a 29 anos, com 212 casos. O diretor técnico da FVS-RCP, Daniel Barros, destaca que, apesar do aumento, a maioria dos casos são de quadro clínico leve e sem necessidade de internação hospitalar.
“Estamos em período sazonal e a FVS-RCP vem alertando, por meio de notas técnicas, comunicados e boletins epidemiológicos, que é comum o aumento de casos dos vírus respiratórios nessa época de período chuvoso no estado”, afirma.
De acordo com o chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica (DVE/FVS-RCP), Alexsandro Melo, toda a rede de saúde está monitorando os casos de Influenza. “Antes de serem identificados os casos de síndrome gripal, a FVS-RCP distribuiu 173 mil kits de tratamento contra a Influenza com o medicamento antiviral Tamiflu para o Amazonas e toda a rede está abastecida”, disse.
Conforme a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), a população deve ficar atenta caso apresente sintomas gripais, e procurar atendimento médico em unidade de saúde mais próxima, dependendo da gravidade dos sintomas.
Em caso de febre, dores no corpo de forma leve, corizas, procurar inicialmente uma unidade básica mais próxima. Caso o quadro seja um pouco mais grave, como falta de ar, cansaço e outros sintomas associados, procurar serviço de pronto atendimento ou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).