Tosse seca e cansaço. Foram esses sintomas que levaram o autônomo Moisés Lima a procurar atendimento médico. O diagnóstico veio no dia sete de dezembro: tuberculose.
Ainda em fase de tratamento, Moisés, que já sente uma leve melhora, relembra o início da doença. (Ouça)
Ele faz parte de uma estatística que cresceu no último ano. De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), o Amazonas registrou, em 2022, pouco mais de três mil, setecentos e vinte casos da doença (3.727), o que representa um aumento de 16% em comparação com o ano anterior, quando foram contabilizados mais de três mil e duzentos casos (3.213).
A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose no Amazonas, Lara Bezerra fala sobre a necessidade de buscar, o quanto antes, avaliação médica em casos de suspeita. (Ouça)
Além da tosse, febre persistente e emagrecimento repentino também são sinais de alerta.
Os principais grupos de risco de adoecimento por tuberculose são pessoas que tiveram contato recente com alguém infectado e portadores de HIV, mas qualquer pessoa pode contrair tuberculose.
O tratamento pode ser feito de forma gratuita, na rede pública de saúde, e dura em média seis meses.
Hábitos de vida saudáveis, como alimentação balanceada e prática de atividades físicas são formas de se prevenir da doença.
