De janeiro a maio de 2025, o Amazonas registrou uma redução de 22% nos casos de malária em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Os dados foram consolidados pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) com base em notificações de casos dos municípios.
Apesar da redução, a doença exige atenção da população e das autoridades de saúde para as medidas preventivas.
Desde 2020, a média anual de notificações oscila entre 55 mil e 64 mil casos.
A ação estratégica mais recente é a implantação da tafenoquina, medicamento utilizado em conjunto com a cloroquina para o tratamento de malária vivax, que corresponde a 84% dos casos no Amazonas.
Com o novo medicamento, o tratamento reduz de sete para três dias. A implantação ocorre de forma gradual no Amazonas e está ativa em 17 municípios do estado, seguindo cronograma de ampliação junto ao Ministério da Saúde.
Os sintomas da malária incluem febre, cansaço, mal-estar, enjoo, tontura, dor de cabeça, dores no corpo, perda do apetite e pele amarelada. Os primeiros sintomas costumam aparecer de 10 a 15 dias após a picada do mosquito. Diante da suspeita, a orientação é procurar imediatamente o serviço de saúde.
Caso não seja diagnosticada e tratada, a malária pode agravar e levar o paciente a óbito.