Manaus registra o índice mais elevado dos últimos 20 anos de pessoas que já apresentavam sequelas quando descobriram o diagnóstico da hanseníase. Em 2021, 100 casos da doença foram confirmados na capital, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
A pasta vai realizar uma ação de busca ativa que será realizada durante esta semana. A atuação de Agentes Comunitários de Saúde (ACSs), vai alcançar 12 bairros de Manaus.
Sandra Durães é especialista em dermatologia e explica que algumas características devem ser consideradas um alerta para a infecção. (ouça)
Em 2021, a taxa de abandono no tratamento da doença foi de 2,25%.
Segundo a coordenadora geral da Hanseníase e das Doenças em Eliminação da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Carmelita Ribeiro, explica se há risco de pegar a hanseníase novamente quando o paciente termina o tratamento. (ouça)
A previsão da campanha da SEMSA é que sejam realizadas visitas em 1.106 imóveis.
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo agente etiológico é o Mycobacterium leprae, um bacilo álcool-ácido resistente, fracamente gram-positivo, que infecta os nervos periféricos e, mais especificamente, as células de Schwann. A doença afeta nervos superficiais da pele e nervos localizados na face, pescoço, terço médio do braço e abaixo do cotovelo e dos joelhos. Se não tratada no inicio, pode evoluir para
Reportagem: Tawanne Costa