‘A Marina é um boneco a serviço dos organismos internacionais’, disse Plínio Valério sobre o travamento da BR-319

Em entrevista ao programa Valdir Correia, na Rádio Difusora do Amazonas, nesta quarta-feira (24), o senador Plínio Valério destacou, inicialmente, o que foi feito no seu mandato até o momento. Ele enfatizou que até agora sente dificuldade para falar com a imprensa dos seus trabalhos porque não pertence a grupos políticos.

Plínio destacou que atua como ouvidor-geral do Senado e tem se colocado como defensor do Estado. “Não é fácil e não é qualquer um que é ouvidor-geral do Senado. Estou lá há três anos e meio e quase ninguém sabe. Fiz a lei que deu autonomia operacional ao Banco Central. A lei que permitiu o banco a executar sua política e controlar a inflação… Eu consegui uma lei que coloca na grade transversal o tema violência contra a mulher. Agora, a CPI das ONG’s que a gente fez que foi repercussão internacional, tem vídeos circulando na Europa e EUA, com a legenda em inglês que eles mesmos fizeram”, reforçou que faz a sua obrigação de defender o Amazonas.

O senador diz que o trabalho dele é obrigação de cumprir o que propôs ao povo que o elegeu. “Não há um só município do Amazonas que eu não tenha ajudado. Eu já consegui mandar para o Amazonas R$ 670 milhões, desses R$ 366 já foram pagos. Não há um só hospital de Manaus que eu não tenha ajudado, não há uma só policlínica que eu não tenha ajudado. E só pra completar, a obra de asfaltamento na avenida Constantino Nery, que vocês estão reclamando, é uma emenda minha de R$ 15 milhões”, disse.

BR-319

Ao ser questionado sobre o travamento da rodovia BR-319, o senador Plínio Valério falou em hipocrisia e citou a ministra do Meio Ambiente Marina Silva e os governos holandês e norueguês. “Governos internacionais através das ONG’s ambientalistas com apoio hoje do Ministério do Meio Ambiente que é a Marina (Silva). A Marina é um boneco a serviço dos organismos internacionais, então eles traçaram uma agenda global que mobiliza a Amazônia. Dois objetivos, um pro Brasil não disparar, que é o menor, o outro é uma dispensa, uma dispensa de recursos naturais para quando eles realmente necessitarem de vez, eles virem aqui buscar. A Amazônia está dominada pelas ONG’s. É muito dinheiro! Das seis ONG’s que nós investigamos, só eles arrecadaram R$ 2,1 bilhões”, destacou.

INCÊNDIOS

No verão amazônico e com problemas devido ao período da estiagem, o radialista Valdir Correia, colocou na pauta o assunto das queimadas. Sobre o tema, o senador garantiu que a melhor forma de reduzir isso é se antecipar tanto no sul do Amazonas quanto na Região Metropolitana. “Os municípios não têm um carro-pipa, um avião para combater esses focos, uma patrulha mecanizada. Essas queimadas todos os anos são previsíveis. É como a seca e a cheia, mas nós devemos nos antecipar. O que não acontece é a modernização, colocar equipamentos automatizados que podem ajudar os bombeiros. Eu vi, em outra oportunidade, aqui da Região Metropolitana, os profissionais combatendo fogo com vassoura. Agora adianta antecipar, de quê essas ONG’s vão viver?”, questionou.

REFORMA TRIBUTÁRIA

Sobre a Reforma Tributária, o senador engrossou o tom. “Eu vou ser meio aqui controverso, espero que no final, me entendam. Porque nós somos do Amazonas, temos uma coisa chamada Zona Franca de Manaus e temos que ter esse cuidado. Mas se perguntar a mim, eu digo, a reforma tributária é uma ‘bosta’, é uma ‘merda’. Essa reforma não traz nenhum benefício ao povo brasileiro. A ZFM está hoje melhor do que com a reforma. A reforma que castiga, que aumenta impostos não é boa. Mas eu não posso votar contra porque lá está a Zona Franca de Manaus”.

ELEIÇÕES 2024

A três meses do pleito eleitoral de 2024, o senador declarou apoio à federação PSBD e Cidadania, que fará convenção partidária para oficializar os nomes de Amom Mandel para prefeito, o do vice – que até o presente momento não teve o nome divulgado –, além de 84 candidatos que vão disputar uma vaga na Câmara Municipal de Manaus.

A entrevista na íntegra você confere aqui.