Com orientações para profissionais da saúde do Amazonas, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) divulgou nota técnica para intensificação do monitoramento de arboviroses, doenças transmitidas por mosquitos como o Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya). Conforme a nota, foram registrados 1,4 mil casos notificados de dengue no estado de janeiro até o dia 12 de março.
O alerta visa tornar as vigilâncias em saúde municipais mais sensíveis no cenário atual do Amazonas com a ocorrência de período chuvoso, seguindo de novembro a maio anualmente, e favorecendo o aparecimento de criadouros de mosquitos.
“A nota visa alertar a população e profissionais de saúde que atuam na rede de saúde da capital e dos municípios do Amazonas, quanto ao período sazonal (de maior ocorrência) das arboviroses e a adoção de medidas de vigilância, prevenção e controle por meio da intensificação das ações de controle vetorial”, destaca a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim.
A gerente de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Departamento e Vigilância Epidemiológica (DVE), na FVS-RCP, Noelia Araújo, acrescenta que o documento foi produzido pelo DVE em parceria com a Vigilância Ambiental e Laboratorial. “A proposta é que as equipes de saúde sejam orientadas com o objetivo de minimizar os impactos dessas doenças no período sazonal”, disse.
Cenário
Dos 1.401 casos notificados de dengue no Amazonas, em 2022 (até dia 12 de março), 359 foram registrados em Manaus e 1.042 no interior do estado. No ranking de maior quantidade de notificações estão: Manaus (359), Tapauá (176), Tefé (124), Manicoré (123) e Envira (114). Em 2021, foram registrados 14.904 casos da dengue.
Ainda no ano passado, foram registrados 367 casos de chikungunya e 213 casos de zika.