A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) reforça que o cadastro de médicos veterinários do programa de vacinação contra a brucelose, previsto para encerrar na próxima segunda-feira (28), será estendido até a sexta-feira (4). A medida ocorre devido ao feriado prolongado de Carnaval.
Os profissionais cadastrados no Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) deverão fazer a atualização de seus dados para que possam continuar atuando na vacinação das bezerras contra a brucelose no Amazonas.
A atualização e o cadastro de novos profissionais devem ser solicitados pelo endereço eletrônico (https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-cadastro-de-medico-veterinario-para-vacinacao-contra-brucelose). Entre os critérios obrigatórios para efetuar o pedido está o registro ativo junto ao Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-AM) e o envio de foto, comprovante de endereço (contas de água, luz, telefone ou similares) e certidão negativa junto ao conselho de classe da profissão (disponível no site do CRMV).
A médica veterinária e coordenadora do PNCEBT na Adaf, Angélica Martina, orienta que os veterinários também atualizem os dados cadastrais de seus auxiliares vacinadores.
“Eles previamente devem preencher a ficha de cadastro disponível no site da agência e fornecer comprovante de realização de treinamento/capacitação dos respectivos profissionais para atuarem como vacinadores junto ao PNCEBT”, destacou.
A ficha de cadastro de auxiliares vacinadores está disponível no site da agência, com acesso direto pelo endereço http://www.adaf.am.gov.br/pncebt/ficha_de_cadastros_auxiliar_pncebt/.
As medidas e procedimentos de vacinação contra brucelose no Amazonas seguem as diretrizes do PNCEBT, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em consonância com a Instrução Normativa nº 10, de 3 de março de 2017, e a Portaria nº 113/2020 da Adaf.
Sobre a doença
A brucelose é uma doença infecciosa bacteriana que pode ser transmitida pelos animais infectados para humanos por meio da ingestão de ou por contato com alimentos contaminados. A enfermidade afeta com mais frequência bovinos e bubalinos, mas também pode acometer cães, equinos, suínos, caprinos, ovinos e seres humanos.
Humanos infectados podem apresentar sintomas como: febre, dores de cabeça, dores nas juntas, suores noturnos, inflamação dos testículos e infertilidade.