O 25º Distrito Integrado de Polícia (DIP), deflagrou esta semana a Operação Sanguessuga, que culminou nas prisões em flagrante de quatro indivíduos pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado mediante abuso de confiança e fraude, praticados contra um posto de combustível, localizado no bairro Lago Azul, zona norte de Manaus. O prejuízo ao estabelecimento está estimado em R$ 650 mil.
O delegado Leonardo Marinho, titular da unidade policial, informou que os infratores, identificados como Darlison Gomes da Silva, de 27 anos; Jabes Hissinir Amorim Pinheiro, 26; Maurício dos Santos Brandão, 40; e Matheus da Silva e Silva, 22, estavam praticando o crime há cerca de cinco meses.
“Os funcionários da empresa, de forma associada, articularam uma forma de desviar dinheiro do posto de combustível. Quando um cliente chegava para abastecer e pagava no cartão de crédito, eles imprimiam o comprovante original do posto e faziam uma reimpressão, momento em que eles subtraíram o dinheiro”, explicou a autoridade policial.
O delegado relatou ainda que os funcionários também estavam modificando os cartões fiscais, e retiravam quantias entre R$ 700 e R$ 1,4 mil por dia para cada um, o que resultou no prejuízo de aproximadamente R$ 650 mil.
“Ele valor pode ser ainda maior, tendo em vista outras despesas e impostos. Além do quarteto, o crime contava com a participação de outros dois funcionários do local, que ainda estão sendo investigados”, disse Marinho.
Prisões
As equipes iniciaram as diligências e conseguiram efetuar as prisões de Darlison, Jabes, Maurício e Matheus em partes distintas da zona norte da cidade. Também foram apreendidos em posse dos infratores, três motocicletas, um carro da marca Chevrolet, modelo Vectra, de cor cinza, três aparelhos celulares e R$ 20 mil em espécie.
“Eles foram presos em flagrante, porém tiveram a prisão convertida para preventiva pela Justiça”, informou o delegado.
Procedimentos
Os indivíduos responderão por associação criminosa, furto qualificado mediante abuso de confiança e fraude. Eles serão conduzidos à Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde ficarão à disposição do Poder Judiciário.