Ministério do Meio Ambiente apura denúncia sobre lixo peruano despejado em rio do AM

O Ministério do Meio Ambiente faz contato o município de Benjamin Constant após a denúncia de que o rio Javarizinho está poluído por causa de um lixão flutuante na cidade de Islândia, no Peru.

A informação é da Defensoria Pública do Amazonas. Nesta semana, defensores se reuniram com o secretário municipal de Meio Ambiente de Benjamin Constant, Francisco Gladson da Silva, com o subsecretário da pasta, Weique Andrade de Almeida, e com o vereador Walker Pires da Cruz.

Apesar do contato, a crise internacional prossegue e sem encaminhamentos decisivos pelo governo federal, segundo o defensor Maurilio Casas Maia. De acordo com ele, o pequeno município não tem recursos para construir aterro sanitário com padrão internacional para receber dejetos do vilarejo peruano.

A prefeitura está finalizando um relatório detalhado da situação para encaminhar ao Ministério do Meio Ambiente. O prazo não foi divulgado.

O lixão de Islândia ocupa uma área aproximada de 4,8 mil metros quadrados (60×80), além de nove metros de altura. São cerca de 8.640 toneladas de lixo, sendo que, desse total, 90% fica submerso durante o período da cheia.

Da redação.