Cheia aumenta risco de doenças entre população nas áreas afetadas do AM

A cheia dos rios no Amazonas coloca a população em vulnerabilidade e risco de adoecimento.

A orientação da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas-FVS-RCP, é válida para prevenção de doenças de veiculação hídrica e alimentar, como diarreia, hepatite A, leptospirose e outras infecções; além de evitar acidentes por animais peçonhentos, como os que envolvem serpentes, escorpiões e aranhas.

Entre as principais medidas está o uso de água própria para consumo humano. Em situações de inundação, há risco elevado de contaminação por água. Por isso, a FVS-RCP distribuiu, de janeiro até 27 de maio de 2025, 2,3 milhões de unidades de hipoclorito de sódio (concentração de 2,5%) para atender os municípios amazonenses.

A água é um insumo essencial para a desinfecção da água, tornando-a segura para beber. O uso correto do hipoclorito consiste em adicionar duas gotas a cada litro de água, misturar bem a água para garantir que o hipoclorito seja distribuído uniformemente, tampe o recipiente e aguarde 30 minutos antes do consumo.

Esse procedimento elimina microrganismos que causam doenças, como doenças diarreicas agudas. Na ausência de hipoclorito, ferva a água por 5 minutos após o início da fervura. Deixe esfriar antes de consumir.

O período de cheia e pós-cheia é quando animais, como serpentes, escorpiões e aranhas procuram abrigos em locais secos. Esses locais podem ser residências ou locais com acúmulo de entulhos. A orientação é evitar entrar em contato direto com esses animais no momento da retirada deles do ambiente.