O garimpo devastou uma área equivalente a quatro campos de futebol por dia nos territórios Yanomami, Kayapó e Munduruku, em 2023.
Segundo um levantamento do Greenpeace Brasil, a atividade destruiu uma área de 1.409 hectares no ano passado nessas terras indígenas, localizadas no Amazonas, Roraima e Pará.
Os três territórios concentram mais de 26,4 mil hectares do garimpo ilegal.
A situação é pior na Terra Indígena Kayapó, no Pará, onde o garimpo devastou novas áreas somando 1.019 hectares no ano passado.
No acumulado até dezembro de 2023, o território tem mais de 15,4 mil hectares de garimpo.
A Amazônia concentra quase a totalidade do garimpo em todo o Brasil (92%; dados MapBiomas até 2022), sendo que as terras indígenas Kayapó, Munduruku e Yanomami (nesta ordem) são os territórios indígenas com a maior concentração de garimpos no país.
Da redação.