Os nortistas são os mais positivos sobre a relação dos idosos com a internet (57%, contra 43% da média nacional). São também os que menos acreditam que os idosos têm dificuldade com as tecnologias digitais (55% contra 65% da média geral do país).
Os números são da 12ª Edição do Observatório FEBRABAN — Pesquisa FEBRABAN-IPESPE, que investigou A Inclusão Digital dos Idosos.
Na região Norte, 74% acreditam que a maioria dos idosos tem acesso à internet, e 87% dos entrevistados considera o celular ou o smartphone como o dispositivo em que a população idosa faz esse acesso. Para 64%, os idosos acessam a internet todos os dias ou quase todos. Outros 88% afirmaram ter a percepção de que esse acesso evoluiu nos últimos anos.
Com relação ao uso da internet pelo idoso, a atividade mais citada na pesquisa são as videochamadas (78%). Redes sociais e serviços bancários digitais vêm em seguida, ambos com 75%.
Para 76% dos entrevistados a população idosa tem muito ou algum interesse nas novas ferramentas tecnológicas, nas formas de comunicação digitais e nos aplicativos da internet. E 69% da pesquisa afirma que o idoso gosta de usar as ferramentas digitais.
A maioria dos nortistas concorda com a afirmação de que o mundo é melhor hoje em dia, com o avanço da tecnologia e os recursos digitais, que facilitam a vida das pessoas e as deixam conectadas mesmo à distância (59% responderam positivamente à questão).
A pesquisa indica que pouco mais da metade dos nortistas (52%) já ouviu falar no conceito de inclusão digital do idoso. Esclarecido o conceito, 90% dos entrevistados afirmaram ser importante garantir a oportunidade de os mais velhos terem acesso e poderem usar as tecnologias de informação e comunicação, como a internet. E 79% disseram que a inclusão digital do idoso já é uma realidade.
Na opinião de 80% dos nortistas, é importante ter políticas públicas e iniciativas voltadas para a inclusão digital do idoso; e para 54% dos entrevistados, a oferta de iniciativas do gênero é ótima ou boa. A necessidade de maior apoio da família foi citada por 34% das pessoas.
Para 39% da amostra, o desconhecimento do idoso e sua falta de familiaridade com as ferramentas digitais é o principal obstáculo para essa inclusão. A maior dificuldade encontrada é, na percepção de 42% das pessoas, a necessidade de ligar e conectar os aparelhos.
A região Norte se mostra confiante em relação à segurança dos dados de usuários no ambiente digital: 31% acreditam que estão totalmente seguros. Para 40%, os idosos estão mais vulneráveis a golpes e fraudes; outros 43% acreditam que o risco é o mesmo, independente da faixa de idade. A maioria dos pesquisados (71%) crê que os golpes e as fraudes na internet contra idosos aumentaram muito ou aumentaram nos últimos dois anos. A clonagem de cartões de crédito foi o golpe mais lembrado (38%), seguido pelos casos em que alguém se passa por conhecido e pede dinheiro pelo whatsapp (35%).
Da Assessoria